Controle de versão, CVS (Concurrent Version System)



       fonte: https://www.zwodnik.com/software/windows/tortoisecvs/
   O CVS, ou Concurrent Version System (Sistema de Versões Concorrentes) é um sistema de controle de versão que permite trabalhar com diversas versões de arquivos organizados em um diretório e localizados local ou remotamente, mantendo suas versões antigas e os logs de quem e quando manipulou os arquivos.
        Ele foi um dos primeiros sistemas de controle de versão a ter fluxos alternativos de desenvolvimento e a permitir livre edição de arquivos somente-texto entre várias pessoas de um mesmo time ao mesmo tempo. A ideia de um repositório dentro das normas do sistema é no esquema de árvore, compreendendo um fluxo principal de desenvolvimento (chamado de trunk, ou tronco em português), fluxos alternativos de desenvolvimento (chamados de branches, ou galhos), em que mudanças são implementadas separadas do fluxo principal, e tags (etiquetas, que são revisões dos outros dois fluxos que não podem mais ser alteradas, ideais para indicar versões estáveis).
As funcionalidades básicas de um sistema de controle de versão (CVS) são:
       Mantém um histórico de todas as alterações feitas nos diretórios;

       Armazena versões em um repositório central que mantém as cópias mestres de todos os arquivos que estão sob o gerenciamento de versões;

       Recuperar versões anteriores de arquivos eficientemente;

       Permite que grupos de desenvolvedores controlem arquivos através da rede de forma transparente;

       Suporta desenvolvimento paralelo;

       Fornece acesso confiável aos diretórios a partir de máquinas hospedeiras (hosts) remotas usando protocolos Internet;

       Permite adicionar, remover e alterar arquivos e diretórios do repositório;

       Permite agrupar uma coleção de arquivos relacionados em módulos e, então, o módulo passa a ser gerenciado;

História

        O CVS foi desenvolvido de uma versão anterior de um sistema chamado RCS ( Revision Control System) ainda em uso, que gerencia versões de um único arquivo , foi lançado  em 23 de junho de 1986.

         O código que evoluiu para a versão atual do CVS foi iniciado por Brian Berliner em abril de 1989. Com posterior contribuição de Jeff Polk e muitos outros colaboradores.

          Atualmente, o código do CVS é mantido por um grupo de voluntários.


Funcionamento

 

   O CVS utiliza uma arquitetura cliente-servidor: um servidor armazena versões atuais do projeto e seu histórico, e os clientes se conectam a esse servidor para obter uma cópia completa do projeto, trabalhar nessa cópia e então devolver suas modificações.
    Os Projetos controlados pelo CVS podem ser formado por Módulos, assim sendo, o CVS permite a um usuário ou grupo de usuários que editem esses Módulos de maneira concorrente.
       Clientes podem comparar diferentes versões de um arquivo, pedir um histórico completo das alterações, ou baixar uma determinada versão do projeto, ou de uma data específica, não necessariamente a versão mais atual.
       Clientes também podem usar o comando "update" para manter suas cópias locais atualizadas com a última versão do servidor
        O CVS também pode manter diferentes “estados” do projeto.
        Um servidor CVS pode gerenciar diversos módulos.
                        

fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_controle_de_vers%C3%B5es

Algumas Limitações

        Os arquivos em um repositório CVS não podem ser renomeados.
        O protocolo do CVS não permite que os diretórios sejam movidos ou renomeados.
Comandos
        Checkout:  é usado para denominar o primeiro download de um módulo inteiro a partir do repositório CVS.
        Commit: envio das modificações feitas pelo usuário ao repositório CVS.
        Export: é o download de um módulo inteiro a partir de um repositório CVS, sem os arquivos administrativos CVS. Módulos exportados não ficam sob controle do CVS.
        Import:  é usado para designar a criação de um módulo inteiro dentro de um repositório CVS através do upload de uma estrutura de diretórios.
        Update: atualização da cópia local do trabalho através do download das modificações feitas por outros usuários no repositório.
        Merge: é a fusão de modificações feitas por diferentes usuários na cópia local de um mesmo arquivo. Sempre que alguém altera o código, é necessário realizar um update antes do commit, de modo que seja feito o merge — ou a fusão — das mudanças.


Fontes:
        https://www.devmedia.com.br/cvs-instalacao-e-configuracao/2801
        http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/1143/tortoisecvs-cvstrac-controle-de-versoes-e-gerenciamento-de-bugs.aspx#ixzz5bZAj9sQd
        http://conteudo.icmc.usp.br/CMS/Arquivos/arquivos_enviados/BIBLIOTECA_113_ND
        55.pdfhttp://andreotto.com.br/diferencas-entre-controle-de-versao-git-svn-e-cvs/

Comentários

  1. Parabéns pelo texto. Acho que realmente é importante ser tratado as funcionalidades e a importância do CVS para o mercado, apesar de não ser o Sistema de Controle de Versão mais usado, mas ser bastante conhecido. Entretanto, isso não quer dizer que organizações hoje em dia não usem não é? até porque cada caso é um caso. Outro ponto importante que vi no texto é que as funcionalidades são bem parecidas com outros sistemas de controle de versão. Além disso, vi que os comandos são bem mais fáceis e intuitivos para aprender e usar do que o Git, por exemplo.

    Obs.: O tópico das funcionalidades está com a cor da letra preta e não dá pra enxergar com o plano de fundo, apenas se selecionar o texto.

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    Respostas
    1. Obrigada! Apesar de o CVS ter sido um grande avanço com relação a controle de versão de software na época de sua criação, foram encontrados erros considerados criticos, que sugeriam o desenvolvimento de uma nova ferramenta, com o objetivo principal de corrigir esses erros . Com isso criaram o Subversion. Respondendo sua pergunta: Sim, embora CVS seja uma tecnologia “antiga”, ainda é muito útil para qualquer designer ou desenvolvedor fazer o backup de arquivos e de partilha.

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